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Enxaqueca

Enxaqueca


Terceira doença mais prevalente a nível mundial e a patologia neurológica mais frequente, a enxaqueca é um tipo de cefaleia primária que se manifesta de diversas formas.ENXAQUECA: SABE O QUE É E COMO TRATAR?Atualizado a 30 novembro 2018

Estima-se que afete cerca de 12% da população mundial, especialmente a partir da quarta década de vida e em particular as mulheres. Neste artigo, fique a conhecer quais as principais causas desta doença, o que fazer para a prevenir, e no que consiste o seu tratamento.

PRINCIPAIS SINTOMAS  

Responsável por uma dor de cabeça intensa e latejante, a enxaqueca pode ser acompanhada de enjoo e vómitos. Incide, normalmente, num dos lados da cabeça, e pode também causar intolerância à luz e barulho. A dor pode manter-se durante algumas horas, mas são também comuns os casos que se prolonga até três dias.

Em algumas pessoas, 48 horas antes de se iniciar a enxaqueca, verificam-se alguns sintomas que podem predizer para o início da crise de cefaleia. Estes sintomas podem ser alterações do humor, aumento da sede, obstipação, rigidez cervical ou aumento do apetite.

ENXAQUECA COM AURA

É um tipo de cefaleia associada a sintomas mais complexos como alteração da força corporal, alterações no discurso e na visão. Entre eles contam-se a perda momentânea de visão, perceção de imagens turvas ou pontos luminosos, figuras geométricas ou em ziguezague. Existem mesmo registos da sensação de formigueiro ou dormência numa das faces ou mãos, assim como paralisia ligeira dos membros, por regra só de um lado do corpo, e dificuldade em falar.

Estes sintomas acompanham a enxaqueca, vão aumentando progressivamente e duram cerca de 20 a 60 minutos.

O QUE CAUSA UMA ENXAQUECA?

Ainda que a ciência não tenha descortinado quais as reais causas da dor de cabeça, é provável que a genética e fatores ambientais tenham uma influência decisiva. No entanto, os especialistas associam o aparecimento das crises de enxaqueca a vários fenómenos.

Entre eles estão as alterações hormonais nas mulheres (devido à flutuação dos níveis de estrogénio ao longo do ciclo menstrual), o consumo de adoçantes, queijos curados, salgados e a ingestão de álcool e bebidas com cafeína. O stress, a instabilidade dos padrões de sono, assim como medicamentos como a pílula contracetiva e alguns vasodilatadores são também possíveis causas.

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